Foto: Bianca de Blok/stock.xchng |
Em contrapartida, o levantamento do Unicef revela
que, seguindo tendência mundial, entre 2004 e 2013 a incidência de aids em
meninos entre 15 e 19 anos aumentou 53%, o que constitui um desafio para o
país. Nessa faixa etária, a incidência do vírus em meninos é 30% maior do que
em meninas. Além disso, meninos que fazem sexo com outros meninos têm 10 vezes
mais chances de contrair o vírus da imunodeficiência humana (HIV) do que
aqueles que não recorrem à prática homossexual.
Para o Unicef, o Brasil ainda precisa melhorar o
acesso à prevenção, à testagem e aos serviços de atendimento e tratamento
direcionados ao público adolescente. O Ministério da Saúde tem usado em
campanhas de conscientização a estratégia de falar diretamente com os jovens.
Segundo o relatório, a Rede Cegonha, implantada em
2011 pelo governo, tem melhorado a assistência às gestantes e aos
recém-nascidos, o que pode ser visto na queda da transmissão de HIV entre mãe e
filho, mas o aumento dos números relacionados à sífilis congênita mostra que os
cuidados ainda precisam ser fortalecidos. Entre 1998 e 2013, a taxa de incidência
de sífilis congênita em menores de um ano subiu de 1,1 para 4,7 a cada mil
nascidos vivos, o que mostra deficiência no atendimento pré-natal. A doença
pode provocar aborto, morte neonatal, parto prematuro e má formação do bebê.
Fonte: Uol Notícias
Fonte: Uol Notícias
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