Os empreendimentos
habitacionais crescem na capital do Amapá e acabam gerando impactos nas áreas
onde são construídos, como demandas de escolas, unidades de saúde, transporte, entre
outras. Para isso, a Prefeitura de Macapá faz estudo deste impacto nas áreas do
entrono do empreendimento.
De acordo com a
arquiteta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional
(Semduh), responsável pelo estudo, Shirlei Ferreira, todo empreendimento de
grande porte, como loteamentos ou edifícios, privados ou públicos, precisa
dessa avaliação para que a licença de construção seja liberada. No caso de
apresentar impactos, medidas compensatórias são determinadas ao empreendimento
para ser feitas.
Esta semana foi
liberada a licença do Loteamento Residencial e Comercial Esperança, localizado
na estrada do Goiabal, com uma área de 501.587,87 m², dividida em 2.592
unidades/lotes. “Fizemos a pesquisa e constatamos que o entorno apresenta
unidades de saúde, escolas, mas possuíam poucos abrigos de ônibus. Levantamos
alguns dados com a CTMac e determinamos que, como medida compensatória, a
empresa terá que construir quatro abrigos na área”, informa a arquiteta.
As medidas
compensatórias são determinadas de acordo com o resultado do estudo, e se não
forem cumpridas será caçada a licença e a propriedade não receberá o
certificado do Habite-se (impedindo a moradia dos futuros proprietários dos
lotes). "Nossa intenção não é impedir o crescimento, pelo contrário. Mas
precisamos organizar, pois cada empreendimento gera uma quantidade de serviços
que a prefeitura tem que prestar aos cidadãos, além de garantir a legalidade,
buscando a segurança”, explica o titular da Semduh, Edivan Barros.
Estudo de Impacto
de vizinhança (EIV)
Estabelece os
efeitos urbanísticos, positivos ou negativos, da implantação de uma atividade
ou empreendimento privado ou público em área urbana, observando-se assim como
será afetada a qualidade de vida da população residente nas proximidades. É um
instrumento de mediação entre os interesses privados dos empreendedores, que
garante o direito à qualidade urbana de quem mora ou transita no entorno da
obra.
Por meio do EIV, é
possível controlar os efeitos do planejamento urbano e ambiental do
empreendimento, propondo ações compensatórias que minimizem os danos ambientais
e descontroles urbanísticos. Logo, este estudo é considerado um instrumento
significativo de análise e controle das questões de políticas públicas urbanas.
Shirlei lembra
ainda que todo empreendimento, seja comercial ou privado, tem que possuir
acessibilidade nas calçadas e edificações comerciais ou de lazer. A religiosa
tem que comportar garagens com vagas suficientes ao seu público.
Alvarás
O valor da licença
varia do tamanho da área ou edificação, no caso do Loteamento Residencial e
Comercial Esperança, o valor foi de R$ 481.524,33, que irá para os cofres
públicos e serão revertidos em serviços para a cidade.
Pérola
Pedrosa/Asscom Semduh
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