Decreto Nº 008, de 23 de Abril de
1984
A Bandeira
Representa uma simbologia que procura identificar,
de maneira figurativa, o passado do povo amapaense representado pela figura
geométrica da Fortaleza de S. José, motivo e origem da evolução da cidade capital
do Estado. Escolhida por uma comissão designada pelo governador Anníbal
Barcellos (Decreto nº 4, de 30 de janeiro de 1984), a Bandeira possui formato
retangular e é confeccionada a partir das cores azul, verde, amarelo e branco,
constantes na Bandeira Nacional, e o negro.
- O campo azul simboliza a justiça e o céu
amapaense.
- O verde representa 90% da área do Estado, de
floresta nativa, ainda preservada. Simboliza o verde também a
esperança, o futuro, o amor, a liberdade e a abundância.
- O amarelo simboliza a união e as riquezas do
subsolo.
- O branco a pureza e a paz, a vontade do Estado do
Amapá em viver com segurança e em comunhão com todos os que nele
vivem, significando ainda que a discórdia não pode ter guarida
entre o Poder Público e a População.
- O negro simboliza o respeito permanente aos que
tombaram no passado, em lutas ou não, e que em vida fizeram algo de bom para o
engrandecimento desta região
A feitura da Bandeira obedece às seguintes regras
básicas:
A largura é de 14 partes iguais, e cada uma das
partes será considerada uma medida ou um módulo. O comprimento é de 20 módulos
Traça-se uma linha partindo-se dos vértices em
ângulo de 45 graus. Paralelo a esta linha e a 0,5cm, considera-se o módulo de
28x40cm, uma tarja preta de 0,5cm dos dois lados, deixando a faixa de 1 cm
entre as tarjas (de 0,5cm em cada).
O Hino do Estado
O Hino do Estado do Amapá é composto pelo poema
denominado "Canção do Amapá", cuja letra é de autoria de Joaquim
Gomes Diniz e a música e arranjos do maestro Oscar Santos. A adaptação é em Fá
Maior, para canto e em Si Bemol para execução, por bandas de música.
Canção do Amapá
Letra de Joaquim Gomes Diniz
Música de Oscar Santos
Letra de Joaquim Gomes Diniz
Música de Oscar Santos
Deste rincão brasileiro.
Seja sempre teu grito partido
De leal coração altaneiro
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Seja sempre teu grito partido
De leal coração altaneiro
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Refrão
Se o momento chegar algum dia
De morrer pelo nosso Brasil
Hão de ver deste povo a porfia,
Pelejar nestes céus cor de anil
(Bis)
Se o momento chegar algum dia
De morrer pelo nosso Brasil
Hão de ver deste povo a porfia,
Pelejar nestes céus cor de anil
(Bis)
Heia povo herói, varonil
Descendente da raça guerreira
Ergue forte, leal, sobranceira,
A grandeza de nosso Brasil
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Descendente da raça guerreira
Ergue forte, leal, sobranceira,
A grandeza de nosso Brasil
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Refrão
O Brasão de Armas
As Armas Estaduais são
compostas por um escudo laureado pelas cores azul e vermelho, que retratam o
antigo uniforme da Guarda da Fortaleza. A feitura das Armas Estaduais deve
obedecer às seguintes disposições.
I - Ao
topo a estrela branca e as arestas amarelas simbolizando o surgimento de mais
um Estado da Nação. A cor branca simboliza a pureza, a serenidade e paz. O
amarelo nossas riquezas.
II - Logo abaixo, a faixa com os dizeres "Aqui
começa o Brasil".
III - Na parte superior do Brasão, lados esquerdo e
direito, são apresentadas as formas da Fortaleza de S. José de Macapá.
IV - Seguindo as laterais, verificam-se as formas
dos escudos nobres, até juntarem-se os lados, com retas e semi-círculos de
raios opostos, sendo que um dos raios internos dos que estão situados do lado
direito tem como ponto de partida a Capital do Estado.
V - O Brasão é de ordem do corte horizontal, sendo que este representa a
linha divisória do hemisfério, ou seja, a linha do Equador, com o seu marco 00
graus, 00 minutos e 00 segundos, localizado em Macapá.
VI - No interior tem-se o mapa geográfico do Estado
do Amapá, mostrando a riqueza de solos, dada a sua expansão no espaço que ocupa
da Federação. Sua cor amarela representa as riquezas minerais, no solo e no
subsolo. Simboliza, ainda, a união, a fé e a constância nos atos.
VII - No centro do mapa tem o amapazeiro, árvore que
deu origem ao nome Amapá, por ser pomposa no seu porte e rica em madeira de
lei; seu leite, folhas e frutos serviam como medicamento e alimento aos
primeiros habitantes dessa terra. Sua cor verde-musgo representa a esperança, a
fé no futuro, o amor, a liberdade, a amizade, a abundância e a cortesia.
VIII - ao pé do amapazeiro apresenta o mesmo verde
simbolizando, ainda, os nossos férteis campos agrícolas.
IX - Abaixo da linha do Equador, ou seja, ao corte
nobre horizontal, enraiam-se vinte e cinco (25) arestas negras, fazendo lembrar
a convergência para um ponto comum no mapa do Estado, cuja cor simboliza a
honestidade vivida e pregada, a obediência à Lei e à autoridade, a desilusão, a
tristeza, a aflição e a morte.
X - O Brasão é guardado ainda, pelas palmas protetoras do amapazeiro e
seus frutos. Os dois segmentos de palmas são unidos por um laço branco,
simbolizando a fita do Divino Espírito Santo (folclore amapaense).
Fonte: Estudo: Edgar Rodrigues
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